sábado, 31 de dezembro de 2011

O LEITE LOPES E O ATRASO

RUMO Á MAIORIDADE:  Foi com este título, que o Gazeta de Ribeirão do dia 13/12/2011 noticiou:

Segundo Márcio Santiago, vice-presidente jurídico da Confederação Brasileira de Convention e Visitors Bureaux, o fator preponderante para o crescimento está relacionado à situação econômica, que facilitou o acesso de pessoas que não tinham possibilidade usar o transporte aéreo. “E a economia favorável fez com que as companhias aéreas disponibilizassem mais aeronaves e reduzissem o preço das passagens”, disse.
Mesmo saturado e com a estrutura aeroportuária de um terminal de pequeno porte, o Leite Lopes cresceu em média 9% ao mês, em meio a limitações estruturais (leia texto ao lado). “O Leite Lopes é defasado e não atende necessidade do porte de Ribeirão”, ressaltou Santiago. Este ano o aeroporto de Ribeirão recebeu cerca de R$ 10 milhões em investimentos entre licitações abertas e obras em andamento.

E, ao lado, segue-se a

ANÁLISE
Investimentos são tardios
Os investimentos feitos no Aeroporto Leite Lopes este ano não acompanharam o crescimento no fluxo de passageiros, afirmam especialistas ligados ao setor.
“O aeroporto é um indutor de investimento. Se ele não acompanha o crescimento, a economia migra para os locais com melhor estrutura”, afirmou Márcio Santiago, vice--Presidente  Jurídico da CBC e VB. O Leite Lopes deve receber este ano R$ 10 milhões de investimentos entre licitações abertas e obras já em andamento. Para Romualdo Sanches, engenheiro especialista em transporte aéreo, o investimento é insuficiente. “Temos um aeroporto defasado, que recebe  hoje investimentos que deveriam ser previstos há dez anos. Estaremos sempre atrasados desta forma”, afirmou. (LC)

O Leite Lopes cresce a uma média de 9% ao mês; já alcançou a marca de 1.000.000 de passageiros/ano; é defasado e não atende necessidade do porte de Ribeirão; temos um aeroporto defasado, quer recebe hoje investimentos que deveriam ser previstos há 10 anos; Estaremos sempre atrasados dessa forma.

Este é o resumo da noticia. Daqui a 10 anos – tempo que demora para construir um aeroporto novo na opinião da nossa prefeita, especialista em aeroportos -  vamos continuar a dizer isso, sobre um aeroporto que deveria ter sido relocado em 1995, para nova  área adequada, para poder acompanhar o crescimento da economia da região, senão ela migra para locais com melhor infraestrutura?

É inimaginável que  depois deste tipo de noticias, repetindo-se diuturnamente, ainda as chamadas elites locais, não se tenham  insurgido  contra a prefeitura e o governo do estado por não terem prontos os estudos e programado  o inicio das obras para o novo aeroporto!!! Essa passividade é muito estranha!

Em reportagem na TV, entrevistas com alguns passageiros no Leite Lopes (a menina dos olhos dos SLLQC*), demonstraram o descontentamento com esse estrupício tendo um deles informado que em dias de chuva, a empresa aérea empresta guarda-chuvas para os passageiros não se molharem desde o terminal até á entrada da aeronave. Mas que os pés vão molhados a viagem inteira, isso vão.

E sabem por que é que não tem pontes de embarque? Porque não cabem. A área do Leite Lopes é muito pequena. Não há investimento que resolva isso.

Para encerrar,

Aeroporto começa a sair do papel
Diário de Natal, 22.08.2006


Já começa a tomar forma o novo Complexo Aeroportuário da Grande Natal, que ficou conhecido por Aeroporto Internacional de Cargas e Passageiros de São Gonçalo do Amarante. O Complexo Aeroportuário está na fase de terraplanagem da pista e pouso de decolagem de aeronaves e pátio de estacionamento das aeronaves. Esta obra faz parte do primeiro módulo do Complexo, o Terminal de Passageiros que, quando pronto terá capacidade para 5 milhões de passageiros/ano. Para se ter uma idéia da dimensão, o Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, tem uma capacidade de 1,2 milhão de passageiros/ano.

Comentário: O Leite Lopes já chegou a 1.000.000 de passageiros ano, crescendo a 9% ao mês, o governo do estado e sua auxiliar-chefe – A prefeitura de Ribeirão Preto – acham que está bom assim mesmo, enquanto que o aeroporto da  cidade de Natal, com capacidade para 1.200.000 passageiros/ano, já se  iniciaram (em 2008) as obras para um novo aeroporto que possa atender, no futuro, até 5.000.000!!!!

E o aeroporto atual ocupa uma área de 1341 ha, tem 2 pistas; o Leite Lopes tem apenas uma pista numa área de 170 ha.

E a noticia continua, sobre o novo aeroporto de Natal, que vai estar pronto para a Copa:

Aeroporto-cidade

Uma vez completo, o Complexo Aeroportuário da Grande Natal em São Gonçalo do Amarante, ou seja, quando comportar tanto o terminal de passageiros, quanto o de carga, o aeroporto será o primeiro no Brasil a ter um conceito de ‘‘aeroporto-cidade’’ (existente já em outros Continentes), que em outras palavras é um aeroporto que leva em consideração - em todo seu planejamento - o entorno onde está localizado. ‘‘Há estudos dentro e fora do aeroporto, numa integração com plano diretor externo da cidade’’.

E pensar que, contrariando toda a lógica  (estrutura intelectual), contrariando a Engenharia (estrutura técnico-científica) e a física (área territorial e patrimonial  pequena sem possibilidade de expansão), os SLLQC ainda continuam insistindo em fazer o puxadinho/puxadão da pista.

Haja paciência, minha gente. Em 2012 poderemos começar a resolver este problema. Depois nos preocuparemos com 2014...

Eles fazem tudo isso porque nós os colocamos lá. Vamos nos redimir!


Em 2012 não vote em político de 3ª linha: vote em estadista

Congonhas em Ribeirão Não!
O Leite Lopes fica como está.
Novo aeroporto em nova área já!


* SLLQC É o grupo de pessoas e de entidades que insistem em não deixar construir um aeroporto novo para Ribeirão Preto e que entendem que Só o Leite Lopes a Qualquer Custo lhes serve.

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